Você já ouviu falar da vacina para rinite? Sim, ela existe. A rinite é uma inflamação da mucosa de revestimento nasal caracterizada por obstrução e coceira nasal, espirros, sensação de ‘nariz escorrendo’ e até diminuição do olfato. Mas, nem toda rinite é alérgica. A médica Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin (CRM PR: 43.218; CRM SP: 231.162; RQE 30.538) explica que existem 4 tipos.
- Rinite infecciosa: causada por vírus e menos frequentemente por bactérias;
- Rinite alérgica: é mais comum e induzida por inalação de alérgeno em indivíduos mais sensíveis;
- Rinite não alérgica e não infecciosa: neste caso os pacientes não apresentam sinais de infecção e nem de inflamação, podendo ser induzida por medicamentos, hormônios, gestação e outros fatores.
- Rinite mista: pacientes com rinite crônica, ou seja, com mais de uma causa.
A médica ressalta que a melhor maneira de tratar a inflamação é investigando a causa. Isso pode ser feito com o Prick-Test (teste cutâneo), utilizado para descobrir quais são os agentes causadores e informar os componentes que provocam os sintomas. A partir disso, a vacina pode entrar como tratamento reduzindo significativamente os sintomas.
A médica afirma que todas as pessoas podem tomar a vacina para rinite, desde crianças até idosos. No entanto, não é recomendada para pacientes que sofrem de doenças autoimunes, coronariopatias ou asma descontrolada. Apenas um médico com experiência nesta área pode dizer se o tratamento é indicado ou não.
A vacina pode ser administrada via oral ou injetável. O imunizante vai agir estimulando a formação de anticorpos específicos contra os componentes e proporcionar maior resistência. Ingrid Catiste ainda orienta que, mesmo após este tratamento, a pessoa não deve ser exposta a condições extremas que favoreçam a doença.
Procure ajuda médica e dê início ao tratamento!