A médica Ingrid Catiste Fazolin explica que o tratamento consiste em abordagens comportamentais e, em certos casos, o uso de medicações.
Estima-se que o tabagismo atinja ao menos 9,8% da população brasileira. No entanto, o ato de fumar é mais que um simples hábito, e sim uma doença crônica caracterizada pela ingestão e dependência da nicotina, além de ser influenciada por aspectos psicossociais e comportamentais. Pacientes dependentes da nicotina apresentam risco de desenvolverem mais de 60 tipos de doenças diferentes.
Além das doenças respiratórias como tuberculose e infecções, a utilização de produtos à base de tabaco está diretamente associada ao diagnóstico de câncer, úlcera gastrointestinal, disfunção erétil, infertilidade, osteoporose, catarata, entre outras condições.
Apesar de ser uma das drogas que mais causam dependência, a médica Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin (CRM PR: 43.218; CRM SP: 231.162; RQE 30.538) afirma que é possível largar o vício. O tratamento consiste em abordagens comportamentais e, em certos casos, o uso de medicações.
“Resumidamente, o médico vai conversar com o paciente para entender as formas de consumo do tabaco e traçar o perfil clínico de cada um. Alguns dados coletados são: média diária de consumo por dia e por ano, formas de consumo e se o uso é associado a outras drogas”, explica a profissional.
Ingrid Catiste ainda orienta que, quanto mais cedo a decisão de parar, mais benefícios o paciente encontra no tratamento. Caso a pessoa interrompa o uso imediatamente, os efeitos podem ser sentidos em um curto período de tempo:
Procure ajuda médica e dê início ao tratamento!