Uma das mais importantes funções que o sistema respiratório do corpo humano desempenha, é a “função de filtro”.
Os pelos microscópicos, chamados cílios, revestem as vias respiratórias e ajudam a filtrar partículas estranhas, como poeira e sujeira…
Quando se trata de óleos essenciais, é importante ter em mente que eles são altamente concentrados e compostos por diferentes substâncias químicas.
A inalação de óleos essenciais pode interferir na função de filtro do sistema respiratório de várias maneiras:
1- Muco e cílios: A inalação de óleos essenciais pode afetar a produção de muco e a ação dos cílios nas vias respiratórias. Alguns óleos essenciais podem causar irritação e inflamação, resultando em um aumento da produção de muco ou prejudicando a função dos cílios. Isso pode interferir na capacidade do sistema respiratório de filtrar efetivamente partículas indesejadas.
2- Irritação e inflamação: Alguns óleos essenciais contêm compostos químicos que podem irritar as vias respiratórias. A inalação desses óleos pode causar inflamação nas vias respiratórias, o que pode afetar a função dos cílios e aumentar o risco de acúmulo de partículas indesejadas.
3- Reações alérgicas: Algumas pessoas podem ser alérgicas a certos óleos essenciais. A inalação desses óleos pode desencadear reações alérgicas, levando a sintomas como espirros, coriza, coceira e inflamação nas vias respiratórias. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas sistêmicas, que requerem atenção médica imediata.
É importante ressaltar que esses efeitos podem variar de pessoa para pessoa, e algumas pessoas podem ser mais sensíveis aos óleos essenciais do que outras.
Embora os óleos essenciais sejam amplamente utilizados e considerados seguros quando usados corretamente, é importante reconhecer que a inalação direta de óleos essenciais pode ter efeitos adversos no sistema respiratório, incluindo a função primordial de filtro dos pulmões.
Drª Ingrid A. L. Catiste Fazolin
CRM PR 43.218
CRM SP 231.162